Porto Alegre – Amapergs Sindicato vem demostrar publicamente seu repúdio à reportagem veiculada na Zero Hora de hoje (24), que considera de cunho sensacionalista e com um propósito patente: denegrir a imagem dos servidores penitenciários gaúchos através da sua entidade que, comprovadamente, incomoda os interesses desse grande grupo midiático que luta por meio de editoriais, inclusive, para privatizar nós e nosso sistema prisional/RS. Não que isso nos surpreenda, faz parte da democracia. O que causa espécie é esse importante meio de comunicação intervir por meio da ingenuidade de um “colega”, em questão puramente administrativa de uma entidade de classe. Comprovando assim, sua verdadeira motivação. Por outro lado, temos a prova de que estamos no caminho certo, nosso trabalho de resistência está surtindo efeito e incomodando os militantes do quanto pior melhor.
O responsável pela lamentável matéria jornalística mesmo que de forma lateral, o que denota parcialidade, ratifica todos os procedimentos adotados pela atual diretoria. Contudo, parece ignorar na melhor das hipóteses, que o material utilizado para macular os trabalhadores do sistema prisional gaúcho, já fora apreciado soberanamente pela categoria na última Assembleia de Prestação de Contas, realizada em Santa Maria. Todavia, o que ultrapassou a decisão assemblear relativamente aos afastados foi devidamente encaminhado para os órgãos competentes como manda a lei e em tempo hábil, diferente do “colega” que, mesmo se auto proclamando arauto da moral convivia com as supostas irregularidades. Fica a pergunta que não quer calar, por que não denunciou?
Ora, enquanto estava lhe interessando, estava tudo bem. Quando outros fizeram o que precisava ser feito, apareceram muitos pais para a criança, inclusive o “colega”. Então filiados, não nos esqueçamos que lidamos com a pior raça de dissimulados no lado de lá da grade, é preciso muito mais para nos passar para trás, talvez a esquizofrenia esteja afetando a coletividade. Continuaremos fazendo tudo o que for preciso para proteger a honra de todos os servidores penitenciários.
Portanto, a condição da atual diretoria é legítima segundo o próprio Poder Judiciário gaúcho e TODOS os atos adotados até aqui estão reconhecidos pelo ordenamento jurídico vigente, o que inevitavelmente, é confirmado pela própria reportagem em questão. Ademais, uma apuração jornalística mais refletida, responsavelmente, evitaria a exposição criminosa e irreparável dessa categoria em matéria já tratada e judicializada. E perceberia, obviamente, o verdadeiro intento da “pessoa” que se prestou ao desserviço de servir a categoria penitenciária numa bandeja para execração pública. Uma “pessoa” que se diz defensora do sistema prisional, vendeu a categoria para o nosso maior algoz. Entregando a alma e seus próprios aliados ao diabo. Para em troca servir, apenas, de bucha de canhão contra os seus próprios colegas, e pior, por interesses puramente egoístico e eleitoreiro. Deprimente.
Todo esse circo, mostra leviandade e limitação em compreender a quadra histórica que atravessamos, talvez o momento mais crítico para todo o funcionalismo público gaúcho, isso por si só, merece a nossa repulsa. Pois o “colega” é sabedor que em poucos meses por força estatutária, haverá eleições democráticas para o comando da entidade. Também, ignorando maquiavelicamente toda a ampla defesa que lhe está sendo garantida, seja via judicial ou administrativa. Valendo-se de um arquivamento administrativo, conferido por [incompetência para julgar]. O que por si só não traz prejuízo algum para os processos judiciais em curso e que realmente importam para o esclarecimento definitivo dos supostos ilícitos praticados pelos afastados. Enfim, alimentando a discórdia e a desunião no seio da categoria. Ora, retirar nossa entidade da luta. Não conseguirá!
Como se não bastasse, mesmo com a atual diretoria acatando prontamente um pedido de reunião – convenientemente marcado para o dia da infeliz publicação da ZH – de um grupo de servidores ligados e acompanhados pelo “colega”. Está reunião marcada para as 10h de hoje (24), foi solenemente ignorada pelos próprios proponentes. Quando apareceram, com uma (01) hora de atraso, após aguardar a imprensa para expor ainda mais a categoria e transformar tudo num comício eleitoral. Naturalmente, a imprensa foi convidada a ficar no lado de fora, como de praxe. Não contentes criaram um verdadeiro caos, absolutamente desnecessário, já que, os mesmos estavam sendo aguardados a mais de hora. Contudo, foram recebidos pelos diretores e outros colegas que pacificamente estavam no interior do sindicato com o intuito legítimo de propor uma Assembleia, o que inclusive já está sendo gestada para o próximo dia 30/10.
Colegas, somos Polícia Penal, não aceitamos desordem no interior do sistema penitenciário, não seria na sede da nossa entidade, admitida tal baderna, JAMAIS!
Pois bem, contido os mal intencionados, todos os demais foram ordeiramente recebidos e tiveram a oportunidade de se manifestar democraticamente até a hora que entenderam necessário. Vejam bem caros colegas, a reunião pacífica terminou duas (02) horas depois da “ocorrência”, sem a presença dos baderneiros. Provando que a motivação oportunista de meia dúzia não foi capaz de prejudicar o debate propositivo dos que lá permaneceram. Por fim, informamos que a infeliz matéria está sub judice. Não por ratificar as ações da atual diretoria contra os afastados o que já era público, e só fortalece nossos atos, mas sim, por expor toda nossa categoria de servidores públicos, calejados por tudo que nos vem sendo imposto e, como se não bastasse, operam um sistema prisional, precarizado premeditadamente – o que nunca mereceu a devida atenção do referido grupo de comunicação. Só por isso mereceríamos no mínimo a ponderação e a ética jornalística, o que não ocorreu. Pois o propósito desse ataque, todos nós sabemos.
Logo, seguimos firmes na luta em defesa dos servidores penitenciários gaúchos. Guerreiros, o que não nos mata nos fortalece. Que Deus nos proteja de todo mal.
A direção