Os diretores que irão conduzir as lutas do Sindicato da Polícia Penal (SINDPPEN) nos próximos quatro anos (2024-2028) tomaram posse em uma cerimônia no Plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira (20.03).
São 11 diretores de base, seis do conselho fiscal, seis diretores executivos, além do presidente, vice-presidente, secretário (a) geral, primeiro (a) secretario (a) tesoureiro (a) que comporão o quadriênio.
O evento, que marca a transição para uma fase de muita luta, teve o objetivo de apresentar os líderes que conduzirão o SINDPPEN em meio aos desafios de lutar por recomposição salarial, pela simetria com a Polícia Civil, regulamentação da Polícia Penal com todos os cargos (agentes penitenciários, agente penitenciários administrativos, ex-monitores penitenciários e os técnicos superiores penitenciários), decretos das promoções, fim do assédio moral e pela criação de normas gerais de ação em todos os estabelecimentos prisionais.
Na abertura do evento, representando a comissão eleitoral, a agente penitenciária administrativa, Kátia Carolina Silva e Silva, fez a leitura da ata das eleições, proclamando a chapa 3 ganhadora do pleito.
Em seu discurso de posse, o novo presidente do SINDPPEN, Cláudio Dessbesell, disse que cabe ao sindicato mostrar a realidade da categoria à sociedade e ao Legislativo. “Somos indivíduos sociais com capacidade mental e, se formos abalados, quem pagará a conta é a sociedade”.
Já o vice-presidente do sindicato, Kelpes Velasques, em entrevista à imprensa, falou sobre a dificuldade de a gestão atual da Susepe em dialogar com a categoria, mas que o SINDPPEN seguirá na luta pelas demandas dos servidores.
O RS tem 40 mil presos e sete mil servidores penitenciários, atuando nas áreas da segurança, do tratamento penal e da administrativa em prol da segurança dos gaúcho, durante 24 horas.